Os dias tem sido uma roda viva, ou uma roda gigante daquelas que nunca pára! Cada vez percebo menos sobre gestão de tempo e cada vez me perco mais entre minutos que estico em horas, entre trabalhos que de 3 dias são feitos num apenas. Bem ou mal, vamos correndo e rodopiando numa rotina estranha, entre estradas já comuns, pessoas já muito conhecidas e tarefas que pela pressão de tempo deixam de ter a nossa energia na sua máxima potencia.
Do verão quentinho com sabor a férias, demos um pulo para o frio e para a chuva. Continuo a preferir o calor, mas não resisto às novas cores das árvores e à nossa lareira que já vai aquecendo algumas das noites lá por casa.
E aconteceu tanta coisa nesta mudança de estação que na verdade nem sei por onde comece…
Tem-me ocorrido tantas ideias e tenho falhado tanto neste hábito de escrita e partilha, para mim, os serões, se não são de trabalho tem sido somente para descanso, descanso, descanso. Só quero dormir, só quero não ter de pensar mais. Como tantas outras pessoas, precisava de umas férias, daquelas de ficar por casa, de organizar a vida e estas ideias, e todas estas novas realidades que tem sido tão estranhas e dolorosas de encarar.
Pergunto-me com frequência se vivemos de forma correcta, ou ainda, se existem formas correctas de se viver … já estou naquela do vamos indo e vamos vivendo..
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